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GLOSSÁRIO DE TERMOS FOTOGRÁFICOS

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PANNING - técnica em que a câmera segue o motivo em movimento, em baixa velocidade para criar a ilusão visual de movimento. O emprego de velocidades baixas, p. ex. 1/8 ou 1/60, permite que o objeto em movimento fique registrado com nitidez, enquanto que seu respectivo fundo apareça riscado e desfocado.

PAPEL PARA LIMPEZA DE LENTES - papel macio e isento de impureza, especialmente fabricado para a limpeza de lentes. NÃO é o mesmo que flanela de óculos.

PARALAXE - Refere-se á diferença de ângulo entre o campo de visão da objetiva e do visor, muito comum nas câmeras populares. O ângulo percebido através do visor da câmera é diferente do ângulo registrado pela objetiva.

PARASOL - acessório da objetiva, fabricado em borracha, metal leve ou plástico, cuja função é proteger a objetiva de luzes "parasitas" ou provenientes de zonas exteriores ao campo de visão, criando efeito de "halo", "ofuscamento", ou de neblina luminosa que deterioram a qualidade final da imagem.

PENTAPRISMA - dispositivo óptico de cinco lados utilizado no visor para corrigir a imagem da tela de focalização de modo que aparece de cabeça para cima e na posição correta da esquerda para a direita.

PERSPECTIVA - ilusão da imagem bi-dimensional de um espaço tridimensional sugerida primeiramente por linhas convergentes e pela diminuição de tamanho dos objetos distantes do ponto de vista da câmera.

PIXEL - acrônimo de Picture Element. É o menor elemento de informação (bit) que se combinam para formar uma imagem digital. A forma do pixel nas câmaras fotográficas digitais é quadrada, e as imagens digitais são compostas por pixels subjacentes, cada um tendo uma cor ou tom próprios, transmitindo-nos a sensação visual de ser uma imagem contínua. Unidade que designa o menor ponto de imagem. Usada como medida de resolução para telas de monitores, como do próprio tamanho final do arquivo de imagem.

PLANO FOCAL - plano sobre o qual a imagem de determinada cena fica nítida; em termos práticos é o plano que se situa o sensor fotográfico.

PLUG-IN - módulo de software de terceiros que pode ser comprado e instalado em vários editores de imagens. O plug-in fornece novas funcionalidades ao programa original, p. ex. um novo filtro ou efeito, que pode ser aplicado às imagens.

PRIMEIRO PLANO - porção da cena mais próxima da câmera, em contraste com o plano médio e fundo. Incluir um primeiro plano a uma paisagem ou instantâneo ajuda a criar uma sensação de profundidade e pode adicionar uma característica ou ajuste útil ao objeto principal ou objeto mais distante.

PROFUNDIDADE - qualidade da profundidade tridimensional em uma foto. Existem várias maneiras de se obter esta sensação de profundidade, tais como comprimir a perspectiva de um objeto distante, ângulos radicais da câmera e foco seletivo.

PROFUNDIDADE DE CAMPO (DEEP OF FIELD) - também chamado de DOF, é a área na frente e atrás do ponto de foco da fotografia; pode ser afetada pela abertura, distância do objeto e distância focal. ABERTURAS maiores (f/f2.8, p. ex.) produzem menos profundidade de campo, ABERTURAS menores (f/11, p. ex.) produzem mais profundidade de campo. A profundidade de campo é menor antes do objeto e se prolonga mais depois do objeto, numa proporção de um para três, mais ou menos, isto é, com determinada abertura pode haver nitidez um metro para a frente do foco e três metros depois do foco.

PROFUNDIDADE DE COR (COLOR DEPTH) - é o número de bits utilizado para guardar a informação de cor ou amplitude tonal de um pixel.

RAW - arquivo cru do sensor, com informações de sensibilização de cada pixel. O RAW não é um arquivo de imagem, pois os pixels ainda não têm informação de coloração, exceto as cores primárias. Para transformar em arquivo de imagem deve acontecer um processo de DEMOSAICO ou INTERPOLAÇÃO DE COR. Em toda câmera acontece esse processo, exceto naquelas que são dotadas dos sensores FOVEON.

REALCES - partes mais iluminadas de uma imagem. Os realces são os opostos das sombras, as partes mais escuras da imagem e a transição entre as duas que proporciona à foto sensação de tonalidade. A exposição correta deve tornar os realces brilhantes preservando os detalhes.

REDIMENSIONAMENTO - alteração das dimensões da imagem (medida em pixels) para torná-la maior ou menor.

REFLEXO DE LUZ (CATCHLIGHT) - reflexo brilhante de luz no objeto fotografado. Os reflexos de luz são importantes principalmente em retratos de rosto e ombros e impressões grandes, onde eles dão brilho e vida ao assunto. São facilmente obtidos com um flash ou refletor em frente ao objeto.

RESOLUÇÃO - a quantidade pixels por polegada linear em uma imagem ou quantidade de pontos por polegada linear produzida por um dispositivo de saída.

RETRATO - foto de uma pessoa, normalmente em pose. No formato 35 mm, uma lente de 80-100 mm de alcance proporciona uma perspectiva natural. Diferente de fotografar retratos de cabeça-e-ombros diretamente, os fotógrafos geralmente colocam a pessoa sentada em ângulo e, em seguida, giram a cabeça da pessoa para a direção da câmera. Trabalhos de retratos profissionais tem melhores resultados com uma câmera de formato grande ou médio.

RGB - vermelho, verde, azul; modelo de cores aditivas utilizado em imagens digitais e apresentado no monitor.

RUÍDO - granularidade em uma imagem, causada por pouca iluminação ou por defeitos no sinal elétrico gerado durante o processo de captura de imagens.

SENSIBILIDADE ISO - ver ISO

SILHUETA - tipo de fotografia onde o objeto principal tem atrás de si uma região bem mais iluminada que ele, e se faz a fotometria para o objeto principal e não para o fundo, de forma que o objeto principal não apresente detalhes, restando só sua silhueta negra no registro.

SISTEMA DE ZONAS - técnica para equacionar as leituras da fotometria com as escalas tonais da fotografia, otimizando métodos de processamento do filme e sua posterior ampliação, refletindo melhor qualidade de captura. Popularizada por Ansel Adams e empregada até hoje.

SLR - ver DSLR

SOMBRAS - as partes mais escuras de um objeto ou imagem. O oposto das sombras são os realces, as partes mais claras da imagem e a transição entre as duas que proporciona uma sensação de tonalidade às fotos. A exposição correta deve preservar os detalhes delicados mesmo nas áreas de sombra.

STROBIST - é uma técnica de iluminação em que uma ou mais cabeças de flash portáteis são utilizadas fora da sapata da câmera, sendo disparadas remotamente. É uma adaptação das mesmas técnicas de iluminação utilizadas com os flash dedicados de estúdios.

SUBEXPOR - usar fator de exposição propositalmente menor, deixando a fotografia mais escura do que seria pela leitura média.

SUBEXPOSIÇÃO
- quando o sensor não recebeu luz suficiente para uma exposição correta. A subexposição em sensores digitais cria um efeito conhecido como ruído, criando uma imagem sem informações nas baixas luzes, pixelada e, em sensores de CCD, com aberrações cromáticas bem visíveis.

SUPEREXPOR - usar fator de exposição propositalmente maior que a média, deixando a fotografia mais clara do que seria normalmente.

SUPEREXPOSIÇÃO - Quando o sensor recebeu muita luz para a exposição correta. A superexposição cria uma imagem sem informações nas altas luzes.

TELECONVERSOR ou CONVERSOR (TELECONVERTER) - muito conhecido pela sigla “TC”. Lente auxiliar adaptável entre a objetiva original e o corpo da câmara, apresentando como resultado uma distância focal combinada maior do que a própria objetiva. A maioria dos conversores multiplica a distancia focal por um fator de dois a três vezes, sempre resultando em perda de luminosidade igual ao fator de conversão.

TEMPERATURA DA COR - quantidade de vermelho (calor) ou azul (frieza) da luz, expressa em graus Kelvin. Números mais altos significam luz mais fria e números mais baixos indicam luz mais quente. A luz do meio-dia padrão é considerada de 5400 K, enquanto que a luz duas horas após o crepúsculo e duas horas antes do pôr-do-sol é de 4800 K.

TIFF (TAGGED IMAGE FILE FORMAT) - é um tipo de formato de arquivo digital muito comum entre o meio de edição profissional de imagem. Tem a vantagem de permitir um tipo de compactação (LZW) sem perda de qualidade (oposto do formato JPEG). Este formato geralmente gera arquivos de tamanho grandes.

TIME EXPOSURE – modo de disparo em 2 tempos para longa exposição. Aperta-se o botão de disparo para iniciar a exposição e aperta-se novamente para encerrar a exposição. Pode ser realizada através de controle remoto.

T-NUMBER – é o número representante da transmissibilidade efetiva de luz que entra pela lente, levando-se em conta a distância focal e o diâmetro do diafragma. Portanto, o T-Number define a real quantidade de luz que atinge o sensor com uma determinada abertura, diferentemente do F-NUMBER que é uma medida padronizada e aproximada. Ver também F-NUMBER.

TONS MÉDIOS - intervalo tonal compreendido entre as ALTAS LUZES e as SOMBRAS. Segundo a Teoria do SISTEMA DE ZONAS, de Ansel Adams, eles podem ser graduados em 8 zonas distintas. Comumente relacionado ao cinza médio presente na cena.

TRAVA DO FOCO - também chamado de AF LOCK. Trava o comando do Auto Focus quando se deseja desfocar o assunto do centro, ou do fundo, sem perder o plano de focalização.

TRIPÉ - acessório de suporte à câmera constituído de três pernas, utilizado principalmente para fotografias de paisagens, vida selvagem, macrofotografia e longa exposição.

TTL (THROUGH THE LENS) – espécie de leitura que se faz através da lente, p. ex. da quantidade de luz disponível na cena. Comumente relacionada ao uso do flash TTL.

VISOR - abertura na câmara pela qual o fotógrafo pode ver a cena a ser fotografada.

ZOOM DIGITAL - recurso eletrônico em que se amplia a área central da imagem. Em alguns modelos de câmera digital pode ainda somar a interpolação.

ZOOM ÓPTICO - recurso físico que altera a distância focal da câmera, preenchendo uma área maior do quadro com o objeto. Não há degradação da imagem por interpolação.

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