Contador de Visitas

contador de acesso grátis

O flash fotográfico

Nenhum comentário
 O flash eletrônico  é o sistema de iluminação artificial mais evoluído que existe, e cada vez tem se tornado mais sofisticado e mais fácil de usar. É um dispositivo que revolucionou a fotografia, e atualmente é uma arma de trabalho dos fotógrafos profissionais.
O flash é usado na fotografia para produzir uma luz instantânea com uma temperatura de cor por volta dos 5500ºK para ajudar a iluminar a cena. Mas é preciso tomar alguns cuidados, pois o mal uso do flash pode arruinar a foto, fazendo as imagens apresentarem efeitos artificiais.
O flash geralmente é usado nas seguintes situações:
Flash como luz principal: O flash é usado como principal fonte de luz, como em interiores escuros e fotos noturnas.
Flash de preenchimento: Muito usado em dias ensolarados. Ao se fotografar uma pessoa à luz do sol, aparecem sombras em seu rosto, ou a pessoa fica sub-exposta devido à contra-luz. Neste casos,  o flash é usado para iluminar essas áreas sombreadas e para equilibrar a exposição da cena. Veja o exemplo:
flash de preenchimento

Velocidade de sincronismo Para qualquer flash (externo, portátil, incorporado à câmera...), devemos observar a velocidade de sincronismo, que se refere ao intervalo de tempo entre a abertura do obturador e o disparo do flash. É preciso uma velocidade que dispare o flash no momento em que o obturador esteja totalmente aberto para capturar o máximo de luz.
Caso você ajuste uma velocidade mais rápida que a velocidade de sincronismo, a foto sairá parcialmente tampada pela cortina do obturador. Então, a velocidade de sincronismo é a velocidade máxima na qual podemos operar ao utilizar o flash. Em câmeras SLR, geralmente, esta velocidade está em torno dos 1/200s.
Para contornar esta limitação, alguns flashes possuem uma função chamada "High speed synchro", que permite ao fotógrafo utilizar velocidades bem acima da velocidade de sincronização padrão, como em fotografias ao sol ou fazendo flash de preenchimento, por exemplo. Nestes casos, o obturador não estará completamente aberto no momento do flash, então este é disparado diversas vezes seguidas (visualmente imperceptível) para que sua luz atinja todo o sensor.
Modo de operação automática
Hoje em dia já não há razão para utilizar o flash em modo manual. A maioria é capaz de operar em modo automático, utilizando uma moderna função chamada TTL (Through the lens), que faz a medição da luz na cena a ser fotografada diretamente através da lente. Tanto a câmera quanto os flashes possuem uma unidade de processamento que calcula o volume de luz disponível, trocando informação entre si.
Então, de acordo com a combinação entre abertura do diafragma / distância ao assunto a ser fotografado / luz ambiente, a intensidade da luz a ser emitida pelo flash é ajustada para expor corretamente a imagem. Este método é bastante eficaz e por este motivo é o mais utilizado pelos fotógrafos, proporcionando muito mais comodidade e agilidade.
Para regular o flash manualmente, deve-se observar a abertura do diafragma e a distância entre o flash e o assunto a ser fotografado. Para isso, utilizamos o número guia, uma unidade de medida de potência normalmente informada pelo fabricante nas especificações. Qaunto mais alto o número guia, mais potente será o flash, e maior será a distância percorrida por sua luz.
Para obter qual a abertura a ser utilizada na máquina, é preciso dividir o número guia pela distância do assunto a ser fotografado. Por exemplo, fotografando em ISO 100 com um flash cujo número guia é 30, teremos:
- Distância de 5 metros: 30/5 = 6 ou seja, teríamos que usar uma abertura de F5.6.
O flash rebatido
Fotógrafos profissionais, principalmente os de estúdio, raramente usam o flash diretamente para iluminar uma pessoa em um retrato, por exemplo, pois o resultado não é natural nem atrativo, deixado o primeiro plano muito claro e o fundo muito escuro. Além disto, provocam os conhecidos "olhos vermelhos" e uma grande sombra atrás da pessoa. No exemplo abaixo, é possível ver claramente a diferença entre a utilização do flash direto e o flash rebatido, uma técnica que veremos logo a seguir:
Para fazer isto, você precisará de um flash externo com cabeça móvel. A técnica se baseia na reflexão da luz: em ambiente fechados, devemos direcionar a cabeça do flash para o teto com um ângulo de aproximadamente 45° (dependendo de sua distância à pessoa), fazendo com que a luz seja refletida de forma muito mais homogênea. Fique atento ao ângulo utilizado, pois este interfere diretamente no local de incidência da luz ao ser refletida de volta (que pode ser mais atrás ou à frente da pessoa).
Em alguns casos, o teto pode estar a uma altura muito grande, então você pode também rebater a luz em alguma parede ou em qualquer outra superfície branca. Deve-se ter cuidado pois se o teto ou a parede forem de alguma outra cor além do branco, esta cor será refletida, causando um efeito indesejado em toda a cena.
O flash rebatido melhor completamente o aspecto de nossas fotos, mas causa perda de certa potência do flash já que ele se espalha. Certifique-se de que a foto ficou bem exposta, caso contrário, use aberturas maiores ou maiores sensibilidades ISO.
Rebatendo o flash em locais externos
Como você viu, esta técnica está limitada a ambientes fechados onde você disponha de alguma superfície branco para rebater a luz. Mas e em ambientes externos, terei que usar o flash direto? Não! Nestes casos, você poderia utilizar rebatedores, que são presos diretamente à cabeça do flash através de elásticos. Você talvez já tenha visto algum fotófrafo usando algo assim e se perguntou o que era aquilo. Veja este exemplo:
Há diversos tipos à venda pelo mercado, mas também é possível encontrar na internet diversos modelos que você mesmo pode fazer utilizando materiais simples, uns mais eficientes que os outros.

Nenhum comentário :

Postar um comentário