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GLOSSÁRIO DE TERMOS FOTOGRÁFICOS

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ABERRAÇÃO CROMÁTICA (PURPLE FRINGING) - defeito fundamental que interfere não só no rendimento, como também no funcionamento dos elementos ópticos. Se a luz fosse de um só tipo cromático não se produziria a aberração. Mas toda lente é um prisma, e, portanto desvia as cores segundo a longitude de onda. Nem sempre a aberração cromática é resultado de imperfeições da lente. O próprio CCD é bem sensível ao violeta/ultravioleta. As ondas em torno do violeta chegam em pontos diferentes das outras cores ao passar por regiões de alto contraste, pelas lentes e pela superfície do CCD, ficando, então fora de foco.

ABERTURA - termo relacionado ao tamanho da abertura do diafragma. Ela varia numa seqüência de números cada um deles significando o dobro da luz do número anterior. A seqüência clássica é: 1 - 1.4 – 2- 2.8 – 4 –5.6 – 8 – 11 – 16 – 22 – 32 – 44 – 64. Nesta seqüência, quanto MAIOR o número, MENOR a abertura, isto é, os números são denominadores de frações. Assim, f1.4 é muito aberto, f11 bastante fechado.

ABERTURA TOTAL – uma dada lente pode ter diferentes aberturas. O termo se refere a uma lente com a sua abertura total, ou seja, na sua configuração mais ampla. A abertura total para uma lente f/2,8 é então f/2,8. Isto minimiza a zona de nitidez (tecnicamente conhecida como profundidade de campo), ajudando a suavizar o fundo e realçar o objeto.

ACHATAMENTO DE PLANOS - alteração na perspectiva causada pelo uso de teleobjetiva a grande distância de todas as partes da cena. Os objetos parecem mais próximos entre si do que realmente são. Também chamado de compressão de planos ou efeito telefoto.

ACUTÂNCIA - padrão de medida para aferir a qualidade, quanto a sua nitidez, alteração de tons, cores e contornos da imagem.

ALIASING (ALIAS) - termo que define um fenômeno desagradável nas imagens, a visualização de pixels quadrados nas margens de um objeto e que acontece sobretudo devido ao contraste entre pixels limítrofes.

ALTAS-LUZES (HIGH KEY) - luzes muito claras, região clara da fotografia, da cena ou da transparência, como brilhos ou tecido branco. Área muito densa e escura do negativo. Também chamado alto valor.

AMPLIAÇÃO - tamanho que um objeto aparece na imagem. A ampliação de uma imagem no filme/sensor é determinada pela distância focal da lente. Uma lente de foco longo (teleobjetiva ou, simplesmente, tele) faz o objeto parecer maior que a lente de foco curto (grande angular ou, simplesmente, GA).

ANEL DE INVERSÃO OU REVERSÃO - acessório para câmara fotográfica que permite utilizar a objetiva, invertendo a parte anterior e a posterior desta. Utiliza-se em fotografias a pequena distância ou para macro para obter imagens de melhor qualidade e maior aumento.

ÂNGULO DA CÂMERA - relação da posição da câmera para a posição do objeto. O mais comum é segurar a câmera horizontalmente ao objeto, mas frequentemente pode-se causar mais impacto ao alterar-se o ângulo da câmera para mudar a perspectiva e linha do objeto com um fundo interessante.

ÂNGULO DE VISÃO - amplitude que pode ser registrada por determinada lente; determinado pela distância focal da objetiva. O ângulo de visão, geralmente é aproximadamente maiores que 60° para lente grande angular, 40-60° para lentes normais, e menos que 40° para lentes teleobjetiva.

ARTEFATOS (ARTIFACTS) - formas estranhas que surgem na imagem digital devido ao somatório de aplicação de sharp e de suavização anterior de ruído. Normalmente, as folhas das árvores ficam grosseiras, os detalhes estranhos, brutos, rombudos. É o fator de degradação de imagem mais desagradável entre todos. Podem surgir também – e surgem – devido à compactação JPEG agressiva.

BAIXAS-LUZES (LOW KEY) – falta de luz na cena, região escura da fotografia ou transparência, como sombras e regiões sem luz. Área muita clara no negativo. Também chamado de baixo valor.

BALANÇO DE BRANCO (WHITE BALANCE) - recurso de correção, por meio de colorímetro, destinado a pré-ajustar a câmera em relação à fonte de luz utilizada (Luz do Dia, Fluorescente ou Incandescente), com o propósito de manter as cores originais da cena.

BALL HEAD (CABEÇA RÓTULA ou CABEÇA PANORÂMICA) - dispositivo especial no tripé ou adaptável a este, que permite a fixação em qualquer ângulo da câmara, por simples aperto de parafuso, ou acionado por meio de punho.

BIT - unidade básica da informação. No sistema binário ou digital, podemos representar apenas dois valores: 0 e 1.

BOKEH - Termo japonês que designa a área da fotografia que não está em foco, ou simplesmente, designa a "qualidade estética" dessa área da foto fora de foco.

BRACKETING - truque empregado pelos fotógrafos para assegurar exposição adequada. O fotógrafo bate uma série de imagens, uma com a exposição medida ou estimada, a seguinte com exposição um pouco maior e outra com exposição um pouco menor. Muito utilizado para realizar mesclagens HDR.

BULB – modo de disparo para longa exposição em que o obturar permanece aberto enquanto se mantém pressionado o botão de disparo. Pode ser realizada através de controle remoto.

BURST - é o modo de disparo contínuo para capturar várias imagens consecutivas apertando o disparador somente uma vez, mantendo-o pressionado durante toda a operação.

BYTE - unidade padrão de medida de um ficheiro e é constituído por 8 bits, representando os valores de 0 a 255 num sistema decimal.

CABO DE SINCRONISMO - fio elétrico que conecta a unidade de “flash” à tomada no corpo da câmera (circuito de liberação do sincronismo do obturador).

CARTÃO CINZA - Um cartão que reflete uma percentagem conhecida da luz que incide sobre ele. Em geral, tem um lado cinzento que reflete 18% da luz e um lado branco que reflete 90% da luz. Padrão utilizado para aferir leitura de todos os fotômetros, flashmeters e sistemas de impressão fotoquímico.

CARTÃO DE MEMÓRIA - sistema utilizado pela maioria das câmeras digitais para armazenar imagens. Ao contrário do cartão de memória para computador, esse cartão preserva os dados mesmo sem eletricidade. Existem em diversos formatos, capacidades e velocidades de gravação de dados.

CCD (CHARGED-COUPLED DEVICE) - sensor óptico empregado em equipamentos de captura tais como: scanners, câmeras de vídeo e câmeras digitais. Converte a luz incidente e seus pontos em sinais elétricos, desenhando eletronicamente a imagem, digitalizando-a Essa conversão é efetuada quando a luz atinge os fotodíodos existentes no CCD.

CÍRCULO DE CONFUSÃO - disco de luz ou círculos luminosos da imagem, produzido pela objetiva quando o objeto a ser fotografado não está perfeitamente focado. Também usado como padrão para medir índice de resolução das objetivas por meio de microscópios digitais adequados, já que o olho humano não consegue distinguir entre um círculo de difusão muito pequeno - com diâmetro inferior a 0,25 (mm) e um verdadeiro ponto.

CLOSE-UP - foto tirada próximo ao objeto, geralmente definida como tirada a 1 m de distância ou menos. Os temas mais populares de close-up são flores, insetos e objetos pequenos. Enquanto a maioria das lentes comuns pode focalizar na distância de 40-50 cm, as lentes especializadas oferecem um melhor desempenho para close-up de fotografias profissionais.

CMOS (COMPLEMENTARY METAL-OXIDE-SEMICONDUCTOR)
- sensor óptico que converte a luz incidente e seus pontos em sinais elétricos, desenhando eletronicamente a imagem, semelhante ao CCD. Contudo, difere deste por ser possível o processamento de dados.  Utiliza-se de bem menos energia que o CCD, resultando em menor temperatura durante a operação.

CMYK - na imagem digital, refere-se ao espaço de cor no qual são utilizadas as cores subtrativas: ciano, magenta e amarelo, aliadas ao preto. Também chamadas cores de processo.

COMPACTAÇÃO - termo genérico para descrever um dos vários processos que removem dados ou detalhes de uma imagem para diminuir seu tamanho geral.

COMPENSAÇÃO DA CONTRALUZ - aumentar a exposição para contrapor a contraluz sobre um objeto. Pelo motivo da maioria dos sistemas de medição ter a tendência de subexpor os objetos iluminados pela contraluz, geralmente uma boa dica é aumentar a exposição até 2,0 EV.

COMPENSAÇÃO DA EXPOSIÇÃO - ativação manual que permite aumentar ou diminuir a exposição quando houver um motivo para acreditar que o foco automático da câmera não irá produzir uma exposição correta. Geralmente as câmeras oferecem uma faixa de ± 3EV de compensação da exposição, variando em 1/3 EV.

COMPOSIÇÃO - é o arranjo dos elementos de uma fotografia, o assunto principal, primeiro plano, fundo e motivos secundários, correlacionando-os com a luz incidente, além da preocupação em controlar a exposição e foco, para formar a imagem final registrada pela câmera.

CONTRALUZ - tipo de fotografia onde o objeto principal tem atrás de si uma região bem mais iluminada que ele, e se faz a fotometria para o objeto principal e não para o fundo, de forma que o objeto principal seja visível e exiba detalhes, mesmo que o fundo fique estourado.

CONTRASTE - diferença entre as partes claras e escuras de uma cena ou fotografia.

CONVERGÊNCIA VERTICAL - distorção das linhas verticais contidas na perspectiva da imagem, quando se fotógrafa em contra-mergulho ou mergulho. Os assuntos mais altos, como imagens arquitetônicas, p. ex., parecem a se inclinar para trás. Esse efeito pode ser corrigido por meio de báscula nas câmaras de grande formato ou lentes especiais.

CONVERSÃO LINEAR - tipo de conversão de arquivos RAW na qual não é aplicada nenhuma curva de contraste. Produz imagens escuras e pálidas, mas é útil para tratamentos extremamente sofisticados de imagem onde se quer recuperar as ALTAS-LUZES quase estouradas.

CONVERSOR DE RAW - programa que faz a conversão de um arquivo bruto com informações de pixels de apenas três cores para um arquivo de imagens onde cada pixel pode assumir uma infinidade de cores. Esses programas retiram do software da câmera a responsabilidade por essa conversão, com o benefício de terem rotinas mais bem escritas e maiores, de usufruirem de maior poder computacional dos micros em relação às câmeras, e de libertarem a fotografia dos sets padronizados do fabricante ao gerarem os arquivos JPEG.

CUT OUT - Em fotografia, é uma técnica de tratamento de imagem digital na qual uma área da fotografia fica colorida e outra área fica em Preto e Branco ou outra variação monocromática, separando assim o assunto principal do restante do frame, destacando-o.

DEMOSAICO – Também chamado de INTERPOLAÇÃO DE COR - processo que acontece em todas as câmeras ou nos conversores de RAW e que consiste em interpolar a cor de um pixel com seus vizinhos e dar ao pixel resultante a média dessa interpolação.

DIFRAÇÃO - fenômeno que se observa quando a luz passa junto à borda de um corpo opaco ou através de uma abertura estreita de diafragma. A luz sofre um pequeno desvio ou deflexão, originando feixes de interferência, que, por vezes, é possível observar a olho nu, como manchas luminosas indefinidas. Este efeito é eventualmente perceptível quando se fotografa com diafragmas muito fechados.

DIFUSÃO - é o fenômeno físico em que a reflexão da luz se dá de forma desordenada perdendo intensidade. A chamada luz difusa é muito empregada na fotografia para amenizar as sombras.

DIFUSÃO INTERNA - luz refletida dentro do corpo da objetiva, entre seus elementos ópticos, que produz marcas irregulares no negativo, diapositivo e/ou sensor digital, degradando a qualidade da imagem. Este efeito é minimizado com o tratamento de fluoreto, ou "coated", tornando as objetivas de coloração magenta, azulada ou de outra coloração, conforme o tipo de matéria prima empregada.

DISPARADOR DE CABO - acessório utilizado para reduzir as vibrações da câmara, acoplada á um tripé, quando se fotografa em baixa velocidade. Consiste em cabo fino, de vários comprimentos, fixados por uma extremidade ao botão disparador da câmera. O cabo insere-se em um tipo de borracha ou plástico flexível, ou de malha metálica, sendo acionando manualmente pelo fotógrafo. Nas câmeras digitais é comumente substituído pelo controle remoto.

DISPARO CONTÍNUO – ver BURST

DISPARO LENTO – ver LONGA EXPOSIÇÃO

DISTÂNCIA FOCAL - distância entre a objetiva e um ponto determinado, onde se forma a imagem focalizada de um assunto a grande distância, quando a objetiva está focalizada para o infinito. A distância focal de uma objetiva determina o tamanho final da imagem fotográfica. Em geral, quanto maior for a distancia focal da objetivam menor será seu respectivo ângulo de visão.

DISTÂNCIA FOCAL EQUIVALENTE – o mesmo que distância focal, mas em relação específica ao quadro de 35mm. Especialmente útil para fazer correspondências entre as distâncias focais de lentes acopladas em câmeras de sensores cropados.

DISTÂNCIA HIPERFOCAL - distância até o objeto mais próximo em foco, quando a objetiva é focalizada no infinito. Estabelecer o foco nessa distância, ao invés de no infinito, fará com que os planos mais distantes permaneçam em foco, além de estender a profundidade de campo a fim de incluir outros planos mais próximos da câmara.

DOF (DEEP OF FIELD) – ver PROFUNDIDADE DE CAMPO

DOMINANTE DE COR (COLOR CAST) - tonalidade geral colorida que se dá às fotografias em cores um aspecto distorcido e pouco natural. Origina-se normalmente de mal processamento, falta de uso de filtro adequado, emulsão estocada inadequadamente ou com seu respectivo prazo de validade vencido. Aplica-se também quando o White Balance não efetua a correção de cor adequada.

DPI (DOTS PER INCH) - é a medida da resolução dos dispositivos de saída, notadamente impressoras, sendo que quanto mais alto for este valor maior será a resolução de uma imagem. Não tem utilidade quando relacionado ao cabeçalho da imagem digital.

DSLR (DIGITAL SINGLE-LENS REFLEX) - versão digital para as antigas câmeras de filme SLR, em que a luz passa apenas pela lente antes de chegar ao sensor.

DYNAMIC RANGE (AMPLITUDE DINÂMICA) - a máxima amplitude tonal, escura e clara, que um dispositivo de captação de imagem é capaz de capturar.

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